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Por que o Hub de Negócios de Saúde e Bem-estar aposta no modelo de parcerias como estratégia para aumentar o know-how?

Parcerias estratégicas: um dos pilares da InterPlayers
Jose Renato Junior | 21 jul 2021

É conhecida a metáfora que compara grandes empresas a transatlânticos e startups a jet skis. Como as gigantescas embarcações, as companhias são estáveis, porém difíceis de manobrar caso uma mudança de percurso seja necessária. 

Já os jet skis, da mesma forma que startups, são velozes, podem retomar ou mudar o curso muito facilmente – mas, em mar aberto ou tempestade, podem se comportar de forma instável e insegura.

Isso explica o fato de empresas com estruturas complexas procurarem constantemente modelos inovadores para atingirem o melhor de cada um desses modelos. 

À primeira vista, o Strategic Partnership pode parecer um conceito que se encerra na seleção e participação de parceiros externos, mas no Hub de Negócios Interplayers é muito mais do que isto.

A parceria de sucesso resulta em um produto de alta qualidade para o cliente e num modelo bom para todos os envolvidos.

Os times internos precisam atuar de forma matricial, participativa e complementar com as empresas especializadas, numa conjugação de competências para criar o ambiente adequado para trazer o know-how necessário ao adequado cumprimento dos objetivos com mais efetividade e com menores custos. Daí a amplitude do conceito de Strategic Partnership no Hub.

Assim, são viabilizados negócios que, se dependessem do modelo tradicional, seriam deixados pelo caminho – e isso por uma série de motivos, como pouco volume, baixa rentabilidade ou simplesmente porque não é possível dar foco em tudo.

Segundo a gerente de Marketing Simone Pires, o conceito foi adotado com um objetivo bem definido. “A ideia é garantir que as inovações aconteçam de forma mais fluida, sem a complexidade de uma estrutura convencional”, afirma.

TUDO EM UM SÓ LUGAR – E COM FOCO EM ESPECIALIZAÇÃO

O Hub de Negócios criado pela InterPlayers prevê vários modelos para garantir a amplitude dos produtos e serviços e estabelecer as parcerias externas. Há os Business Partners, M&As, a Adesão, que formata a rede credenciada de farmácias e os fornecedores especializados, entre outros.

A definição do modelo varia em função das características de cada serviço, da competência e da autonomia que cada tema requer. Embora tenham modelos diferentes, todos têm o mesmo objetivo: oferecer o que há de melhor para o mercado

Serviços como atendimento de consumidores finais, que vivem a operação do dia a dia, são cumpridos não só pela rede credenciada de farmácias que participam dos programas de fidelização e acesso ao tratamento, mas também pelas clínicas e empresas de serviço de saúde.

Elas atuam nos programas de suporte ao paciente e representam, juntas, mais de 35 mil pontos de vendas e serviços. 

“Os Business Partners – ou Canais, como chamamos internamente – provêm serviços e soluções diferentes, como Analytics, Distribuição, Marketing Digital, Non Retail, Operadoras de Saúde, Pricing e Varejo, entre outros”, explica José Jimenez, gerente de canais da InterPlayers. “Eles todos são integrados por meio do Hub de Negócios.”

“O posicionamento como Hub de Negócios da Saúde e Bem-Estar possibilita que a InterPlayers atenda diversas demandas de mercado sem se limitar à estrutura interna”, afirma Cristiane Ribeiro, gerente financeira da companhia.

“E sempre envolvendo quem é especialista em cada negócio, seja ele interno ou externo.”

Segundo ela, os serviços oferecidos são complementados por esses parceiros. E é o conceito bimodal do Hub, que permite que múltiplos players interliguem seus esforços, sejam eles empresas tradicionais ou startups, agregando valor aos produtos e serviços.

Nesse tipo de estrutura, conta Jimenez, a inovação é facilitada. Como as empresas parceiras também oferecem suas soluções para o mercado, elas estão sempre em um processo de melhoria contínua. 

Segundo ele, a busca por parceiros na InterPlayers é constante. “Estamos sempre atrás de parcerias que possam nos apoiar em nossas iniciativas e gerar valor para nossos clientes”, conta.

INTERCONEXÕES ENTRE OS PARCEIROS E GOVERNANÇA

É comum que os próprios canais se complementem entre si. As soluções de Analytics, por exemplo, acabam envolvendo múltiplos parceiros. “Um canal apoia o outro para podermos oferecer aos nossos clientes a solução mais completa possível”, diz Jimenez. 

“Para oferecer as análises adequadas para cada cliente é preciso acompanhar a constante evolução dos conceitos, modelos e tecnologias da inteligência artificial, e é muito bom saber que temos parceiros acompanhando isto o tempo todo”, afirma ele. 

“Assim também ocorre com o marketing digital, que a cada dia ganha novas nuances pela transformação digital ou pelas demandas específicas do varejo, tão exigido pela evolução do patient centricity.” 

Esses são exemplos de como todas as engrenagens do Hub funcionam conjuntamente. “É a materialização do grande ecossistema”, afirma Simone. 

“Temos as soluções InterPlayers e os produtos dos canais todos integrados. É o famoso ‘tudo em um único lugar’. A essência é a conexão, como se as soluções e produtos fossem peças de um brinquedo de montar, suportado pelo know-how de quem entende de cada parte do processo.”

Segundo Cristiane, os canais parceiros estão alinhados com as boas práticas da empresa. “Esse compartilhamento de dados segue um modelo de conformidade muito rigoroso”, afirma ela. 

“Os canais são nossos parceiros e nós somos parceiros de nossos clientes, que, pelas características do setor, são muito exigentes. Tudo só funciona tão bem porque há uma governança muito estruturada.”

OS SPIN-OFFS DA PRÓPRIA INTERPLAYERS

Algumas dessas soluções, antes, integravam a estrutura da InterPlayers – caso, por exemplo, do serviço Non Retail. 

“É um segmento bem importante e em crescimento, mas, na InterPlayers, as demais verticais consolidadas eram o foco das atenções e restringiam a velocidade nessa frente”, explica Jimenez. “Por isso mesmo, era mais difícil ter o foco e o esforço adequados para o crescimento do negócio”, conta. 

Assim, para ocupar esse lugar, nasceu a primeira empresa do país focada em criar modelos inovadores para o segmento de alta complexidade, que envolve medicamentos para doenças raras, doenças graves e vacinas, tornando-se o canal Non Retail do Hub. 

Esse spin-off oferece hoje soluções para a comercialização e gerenciamento de demanda entre indústrias e instituições de saúde públicas e privadas. 

Outro canal que nasceu de uma necessidade interna e ganhou vida própria foi o Marketing Digital, que hoje mapeia a jornada do paciente, identificando necessidades não-atendidas e oportunidades de crescimento para estabelecer ações mais efetivas em programas que a InterPlayers tem com a indústria.

A flexibilidade e a agilidade dos canais permitem que as soluções oferecidas pela InterPlayers, que são customizadas de acordo com a necessidade do cliente, sejam implementadas mais rapidamente. 

“Os canais estão todos alinhados com nosso compromisso e qualidade e valor”, afirma Cristiane. “Afinal, nossa missão é integrar a cadeia de valor na área de saúde e bem-estar – e isso é muito mais que apenas um processo tecnológico.”

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