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Como a agência de comunicação digital DLOA engaja e fortalece a jornada do paciente

(Foto: Rawpixel)
Jose Renato Junior | 8 fev 2022

Durante cerca de meia hora, a professora Camila Ribeiro, que também faz parte do corpo do Balé da Cidade, guia os interessados em posições de alongamento e de equilíbrio e em posturas conhecidas como asanas. 

Sua voz calma conduz a aula de ioga online, um dos conteúdos que compõem a trilha de benefícios para saúde mental do programa de pacientes de uma grande farmacêutica. 

Esse tipo de ação corresponde às recentes tendências da indústria farmacêutica em empoderar os pacientes por meio de novos serviços, conteúdos e informações relevantes e confiáveis em seus programas de apoio ao tratamento, por meio de plataformas digitais.

Engajar e oferecer suporte da adesão ao tratamento, além de inúmeros serviços para o paciente, é a missão da DLOA, ou Digital Law of Attraction, empresa que nasceu como um spin-off da InterPlayers, hub de negócios da saúde e bem-estar.

A criação da DLOA é, ela própria, resultado da transformação digital e da tendência baseada no Patient Centricity Approach, que vem assolando o setor da saúde nos últimos anos – e, mais especificamente, nesses tempos de pandemia.

O desafio da área é não apenas acompanhar a experiência dos pacientes, mas também colocá-lo no centro de tudo, entendendo suas dores, necessidades e o caminho que percorre ao se deparar com uma doença crônica ou rara. Para isso, é preciso estratégia digital – o que a DLOA se propõe a fazer. 

O QUE FAZER SE A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ESTÁ A CAMINHO?

“Aproximadamente 10 anos atrás, tivemos certeza de que os movimentos de transformação digital, que já atingiam outros setores, chegariam muito fortemente à indústria de saúde”, diz o publicitário Fernando Cascardo, que fundou a InterPlayers com Arnaldo Sá Filho. 

“Nosso setor, que é bastante regulado, tem algumas características muito peculiares – restrições em relação à comunicação, por exemplo”, conta ele.

“Mas, há cerca de uma década, o empoderamento dos consumidores e pacientes ficou muito acentuado, o que fez com que se despertasse a necessidade de a indústria começar a conversar com esse público, integrando as suas estratégias de suporte e relacionamento.”

Fernando menciona coisas como a jornada de compra digital e a busca por informação de qualidade dos pacientes a respeito de patologias antes de uma consulta, por exemplo. 

“Hoje, em especial, fala-se de dois grandes grupos: o profissional de saúde e o paciente. Muito empoderados, eles mudaram sua forma de agir em relação à questão da comunicação”, explica Fernando. 

Todos os anos, milhares de médicos se formam e entram no mercado de trabalho – em 2020 foram 25 mil. “Eles são nativos digitais de carteirinha, pessoas de uma geração em que o comportamento digital é muito grande.”

O mesmo movimento ocorre com os pacientes. “Muitas doenças crônicas como asma ou até diabetes afetam já a população mais jovem, que também têm um comportamento digital muito grande. Mesmo os mais idosos, apelidados como baby boomers, possuem hábitos digitais muito enraizados no seu dia a dia”

A InterPlayers provê soluções e serviços para toda a cadeia de saúde. E começou a pensar em como integrar também essas estratégias de comunicação digital em seu portfólio, em seu conceito de negócio. 

“Era preciso ter tecnologia e ser expert em comunicação, mas também trazer valor de fato para o consumidor”, conta Fernando. “E notamos que a gente precisava de um modelo de startup, para ter uma liberdade criativa maior, desenvolver soluções inovadoras e sair fora da caixa.”

“Ela é um canal especializado, que trabalha muito intimamente com a estratégia, com os processos e com as soluções da InterPlayers, ao mesmo tempo em que é independente”, conta seu fundador.

“Assim, ela pode trazer valores, estruturas, pessoas e novas oportunidades. E pensar como o paciente pensa.”

UMA EMPRESA COM PROPÓSITO

No início de 2018, quando estudavam o tema, Fernando e sua sócia, Aline Marini Rodrigues, queriam que o propósito da empresa estivesse muito bem definido – e que trouxesse de forma clara o que diferencia a agência das demais.

Eles então inspiraram-se na filosofia da “lei da atração” – ou law of attraction, LOA, em inglês, um movimento que prega que, quando a pessoa realmente quer e acredita que alguma coisa é possível, ela consegue aquilo. 

“Queríamos promover algo que de fato mudasse a vida das pessoas”, explica Fernando. “Imagina que bacana poder transformar a vida de um paciente que descobriu que está portando uma doença rara ou que está portando uma doença grave, que afeta ele, a família, todo mundo?”

Quando alguém se descobre portador de uma doença crônica, afirma ele, descobre também que sua vida vai mudar, que vai conviver com uma série de restrições, seja de ordem física, emocional, social e econômica.

“E nós percebemos que o que nos movia era a ideia de atrair as pessoas levando-as para um comportamento positivo, estimulando o auto-cuidado, por exemplo. E então surgiu o nome DLOA. Nosso propósito é informar, motivar e engajar. Somos um agente que promove a saúde.”

Fernando Cascardo conta que a DLOA conecta comunidades, fazendo com que as marcas auxiliem e tragam o melhor para a jornada dos pacientes e profissionais de saúde, com o uso de tecnologia avançada – e, claro, sempre respeitando o comportamento e interesse do usuário.

A comunicação é criativa e engajadora – a exemplo da aula de ioga – para que programas de apoio ao tratamento possam adotar uma forma diferente de motivar as pessoas a cuidarem de sua saúde mental.

SOLUÇÕES INOVADORAS PODEM SER SIMPLES

Imagine que você, leitor, recebeu agora a notícia de que seu filho tem asma. Se você for procurar pelo verbete “asma” no Google, vai encontrar 82,4 milhões de resultados. Em qual deles confiar?

“A indústria, pelo papel que tem no ecossistema, tem que ser protagonista dessa narrativa. Ela é a fonte confiável de informação para o paciente”, acredita o CEO.

É com esse discurso que a DLOA vem crescendo no setor de saúde.

Um dos primeiros clientes, conta Fernando, foi uma indústria que tinha um programa para pacientes portadores de glaucoma. “A comunicação com eles era feita através de mensagens de SMS, e nós a mudamos para uma campanha de mensagens de voz”, lembra.

“Fizemos uma coisa muito simples, mas ajudamos a pessoa que está perdendo a capacidade de visão a não ter essa dor estimulada quando se via obrigada a ler uma mensagem.”

Para o CEO da DLOA, a delicadeza e a sensibilidade fazem parte do trabalho diário da agência. 

“O que tem de inovador, muitas vezes, não é nem a tecnologia, e sim o respeito com que tratamos o paciente, uma nova abordagem”, acredita. 

“Em outro programa, publicamos uma série de vídeos em que um chef de cozinha diabético ensina receitas legais e saudáveis a pessoas que sofrem restrições, assim como ele.”

A ação foi um sucesso e a DLOA passou também a fornecer uma plataforma na web responsiva, com conteúdos audíveis, um forte tendência de inclusão nos meios digitais. 

Em todas as soluções que oferece, a empresa procura estimular o autocuidado do paciente. “O principal agente promotor de sua saúde é você mesmo”, explica Fernando.

A DLOA conta com um time de criativos, com designers, publicitários e jornalistas, sociólogos, desenvolvedores… A ideia é compreender e trabalhar profundamente a jornada do paciente. 

Como um spin-off da InterPlayers, a DLOA tem liberdade para atuar de forma independente no mercado, assim como em parceria com o hub de saúde e bem-estar, para completar a oferta da operação em 360 graus.

“Para o cliente da InterPlayers, essa questão da multicanalidade é uma vantagem”, afirma Fernando. Imagine, ele explica, que a InterPlayers está tratando com uma indústria farmacêutica a implementação de um programa de fidelização de pacientes. 

“A empresa pode ofertar soluções de processo de implementação da farmácia, ressuprimento do estoque, condições comerciais, acesso aos pacientes – e, com a DLOA, de engajamento do paciente”, ele diz.

Um exemplo é um programa de pacientes de outra gigante farma, que tem no ar agora uma nova campanha para oferecer informações e inspirar pessoas que têm asma a cuidar de sua saúde – o embaixador dela é um ex-atleta portador da doença.

“Não aspiramos grandes contas de comunicação de outros segmentos. Tratamos apenas da saúde”, diz Fernando. “Somos uma boutique de comunicação digital.”

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