A junção de físico com digital deu vida a um novo conceito: o phygital. Trata-se de uma mistura desses dois universos, que tem como objetivo principal elevar a experiência do consumidor em todos os segmentos. A ideia é garantir uma jornada mais simples, prática, cômoda e eficiente.
No setor de saúde, tal configuração ganhou força durante a pandemia, sobretudo pelos resultados positivos que foram obtidos. Entre eles, a boa aceitação do público e a otimização de custos.
Na prática, é um mix que acrescenta diversas possibilidades aos pacientes, permitindo que cada um escolha a forma como deseja conduzir o seu percurso. Para Ana Claudia Pinto, Diretora Médica do Grupo Fleury Saúde Digital, o principal benefício é justamente a autonomia que garante ao público. “Se há uma dor na lombar, por exemplo, a pessoa pode falar com o pronto atendimento digital, fazer exames e marcar uma consulta online, sem a necessidade de ir ao consultório”, diz.
“A jornada fica muito mais fluida com o phygital”
O phygital, inclusive, abre um leque enorme de possibilidades de negócios para o setor. E, na visão de Ana Claudia, a oferta de soluções e/ou serviços dependerá sempre de dois fatores: o que é melhor para o paciente e o quanto do cuidado é possível ser feito remotamente.
“No Grupo Fleury, por exemplo, é totalmente viável realizar consultas, fazer pedidos de exame, obter orientações, ter acesso a conteúdos educativos e evitar idas ao pronto socorro por meio da nossa plataforma digital”, ressalta. Ao dar o direito da escolha, cada paciente consegue construir o seu caminho da maneira que considera mais eficiente e confortável.
O digital, por sua vez, atende a uma demanda crescente. “Cada vez menos as pessoas querem ir para um hospital. O desejo recorrente é poder cuidar da saúde em casa”, comenta Ana Claudia. Por isso, o Grupo Fleury vem ampliando a atuação nessa esfera virtual, sobretudo ao criar novos elos com parceiros de diferentes especialidades. “O objetivo é alinhavar todos os pontos da jornada, tornando-a cada vez mais consistente”, ressalta a profissional.
Ao mesmo tempo em que o phygital garante mais praticidade aos cuidados de saúde, também é uma forma de ampliar o acesso. Isso porque, devido à facilidade, as pessoas passam a cuidar melhor da saúde. E mais: ao eliminar custos com a presença física, por exemplo, o alcance torna-se cada vez mais democrático. Esse direcionamento, aliás, é uma das prioridades do Grupo Fleury.
“Nosso objetivo sempre foi atingir toda a pirâmide, levando cuidados de qualidade por meio da saúde digital e a um custo mais acessível”
Foi esse propósito que motivou o Grupo Fleury a firmar também uma parceria com a ONG Gerando Falcões para o desenvolvimento de um projeto que mistura justamente o físico e o digital no atendimento ao público da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.
Para isso, foi instalada uma cabine com telemedicina e elementos de telepropedêutica, que possibilitam a realização de exames a distância. Uma enfermeira trabalha no local conduzindo todo o processo – e os médicos atuam remotamente.
“Inicialmente, as pessoas estranham, mas depois elas se encantam ao se sentirem incluídas e assistidas de uma maneira eficiente”
Aliás, segundo Ana Claudia, o futuro é justamente esse: encontrar um mix que atenda ao público de uma maneira consistente e que possa ampliar a prevenção e os cuidados em saúde de modo geral.
E você, quer saber mais sobre o tema? A diretora médica do Grupo Fleury dá detalhes sobre o phygital neste vídeo. Confira:
Gostou do conteúdo? Continue acompanhando materiais especiais sobre saúde para ficar por dentro de todas as novidades.
Até a próxima!