Imagine um mergulho dentro do corpo humano. Um passeio por todas as suas estruturas: de órgãos a tecidos, passando pelos sistemas. Uma espécie de Viagem Insólita – se é que você tem idade o bastante para lembrar-se do filme.
É exatamente assim que funciona o Atrium, o laboratório de anatomia virtual criado pela MedRoom, premiada startup que usa a tecnologia para fazer o treinamento e simulações de emergência de universitários e profissionais de saúde.
Com um completo modelo do corpo humano feminino e masculino em 3D, batizados de Lucy e Max, a startup usa a realidade virtual para possibilitar aos estudantes ou aos profissionais uma verdadeira imersão e, assim, uma experiência mais profunda e interativa do aprendizado.
Vestindo os óculos, é possível explorar cada estrutura e isolar sistemas e órgãos – o usuário consegue, por exemplo, segurar o coração de Lucy ou de Max na mão e analisá-lo sob diversos ângulos.
Segundo Vinícius Gusmão, CEO e cofundador da MedRoom, a ideia original da startup era revolucionar o aprendizado do corpo humano nas faculdades de medicina, mas eles notaram que a solução poderia ir muito além disso – foi quando passaram a disponibilizar o Atrium para o treinamento de profissionais em hospitais, clínicas e para os segmentos de equipamentos médicos e farmacêutico.
A MedRoom, que já atendeu mais de 20 instituições de ensino no país e fora dele, viu seus negócios mudarem mais uma vez durante a pandemia. Se num primeiro momento a startup perdeu contratos, em seguida se viu desafiada a criar novos produtos que dispensavam o presencial.
Além disso, fechou uma parceria com a Fundação Zerbini e o InCor para fornecer tecnologia ao projeto TeleUTI, com um aplicativo de treinamentos para profissionais atuantes nas UTIs públicas focados no combate ao novo coronavírus.
É sobre isso – e muito mais – que Vinícius fala no vídeo abaixo.
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